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Webconferência discute desinformação e negacionismo

Atualizado: 9 de jan. de 2023


Repórter: Eduardo Haleks


Foto: Arquivo



O combate à desinformação e às informações falsas, mais conhecidas como “fake news”, vem sendo discutido em debates promovidos pelo Grupo de Pesquisa Mídia, Conhecimento e Meio Ambiente: Olhares da Amazônia (UFRR/CNPq), que neste mês de junho, realizou o Perspectivas da COP 2021.


Os encontros ocorreram entre os dias 07 e 21 de junho, de forma remota, e reuniram jornalistas, comunicadores, pesquisadores e ativistas da Comunicação e do Jornalismo para discutir as perspectivas das mudanças climáticas e os desafios desses profissionais diante do último relatório do IPCC divulgado no final de 2021.


Segundo o coordenador do grupo de pesquisa, Simão Farias, a iniciativa visa aprofundar as discussões sobre as falsas informações que intensificam a desinformação sobre os efeitos climáticos causados pelos impactos causados pelo homem ao meio ambiente.


“O debate sobre as perspectivas das mudanças climáticas rende muitas pautas, suítes de reportagens e temas transversais que não se esgotam diante das evidências de uma crise regional e global”, reforçou.

Para a jornalista Silvia Marcuzzo da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA) que foi uma das palestrantes, os encontros impulsionaram os debates acerca do fazer jornalístico no cenário em meio às dificuldades que as “fakes news” geram.


“Primeiro, que todo jornalista ao se deparar com a pauta das questões de mudanças climáticas, deveria justamente procurar se informar do estado das coisas, do que os cientistas estão falando, da situação climática , das mudanças das nossas estações, tem mais chuva lá e mais seca aqui, essas questões que o jornalista deve estar ciente que precisa de base científica e comprovada para usar como fonte segura para não cair em fakes ou informação tendenciosa”, ressaltou.

O engajamento em relação à emergência climática depende de consolidar grupos, mas também falar para além das bolhas. Segundo o pesquisador da Embrapa Roraima e palestrante no evento, Dr. Haron Xaud, a iniciativa dos encontros elucidou dados, informações do contexto ambiental tratados na COP-26, traduzidos em linguagem multidisciplinar com o objetivo de facilitar o acesso de seu conteúdo para os comunicadores.


“É importante revisitar os pontos mais importantes tratados na COP-26, discutindo como as mudanças climáticas globais já nos afetam e nos afetarão nos campos ambiental, econômico e social, bem como as principais recomendações para atingir metas de redução de Gases do Efeito Estufa no nosso país e no mundo”, concluiu.

O grupo de pesquisa Mídia, conhecimento e meio ambiente: olhares da Amazônia


O grupo discute e publica trabalhos a respeito das vulnerabilidades e dos enfrentamentos dos danos ambientais e das mudanças climáticas por parte de sujeitos, comunidades e povos em regimes discursivos pós-coloniais, decoloniais, ecoanimais e ecofeministas contra a opressão às minorias, à degradação do meio ambiente e da natureza.


Atualmente, desenvolve o projeto Negacionismo de Danos Ambientais e Mudanças Climáticas no Cinema e no Jornalismo (2022-2026) em que vai distinguir desinformação, fakes e negacionismo, para então identificar as formas majoritárias de negar as crises políticas, econômicas, socioambientais e culturais que atingem a qualidade de vida dos povos tradicionais e originários, a conservação e a preservação dos ecossistemas naturais, dos seres não humanos e da biodiversidade amazônica e planetária.


Confira os temas debatidos durante as webconferências do Evento Perspectivas da COP 2021:


Pesquisador da Embrapa Roraima e palestrante no evento, Dr. Haron Xaud -(07/06)palestra: Perspectivas da COP 26 (2021) - As perguntas sobre o que é a COP26, quais os pontos mais importantes tratados na conferência, como as mudanças climáticas globais já afetam os campos ambientais, econômicos e entre outros foram discutidos na palestra com o pesquisador da Embrapa, Dr. Haron Xaud. A participação do pesquisador foi gentilmente promovida pela Embrapa Roraima e PRONAT-UFRR, no âmbito do Projeto TERRAMZ e Projeto Integrado da Amazônia (Embrapa/BNDES/Fundo Amazônia).




Jornalista e pesquisador, Simão Farias - (14/06) palestra: Perspectivas da COP 2021 – pesquisadores do jornalismo - Durante a apresentação, foram abordados os temas como a Crise do clima, Emergência climática, Comunicar causas, evidências e efeitos, Estruturar e contextualizar os fatos, storylines enquanto narrativas engajadas.





Jornalista Eloisa Loose - (14/06) palestra: A cobertura das COPs e os destaques da COP-26 - O encontro foi marcado pela explanação das “Cops mais marcantes”, o Acordo de Paris, o ano de 2020 quando não ocorreu a COP devido à pandemia da covid-19, expectativas sobre a próxima COP.






Jornalista Silvia Marcuzzo - (21/06) palestra: Ativismo climático no Brasil - percepções, casos e oportunidades - Os “Exemplos de Ativismo Climático” em políticas públicas, combate a combustíveis fósseis, fonte de financiamento, público feminino, jornalismo e mobilização.




Jornalista e bióloga Jaqueline Sordi - (21/06) - A convite da palestrante Silvia Marcuzzo, a jornalista participou da palestra e apresentou dados e o acervo de matérias jornalísticas do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases e Efeito Estufa (SEEG), do observatório do Clima.




Jornalista Raíssa Galvão - (21/06) - palestra: #COPCOLLAB26 - Durante a palestra, a jornalista trouxe uma apresentação de experiência e o passo a passo das coberturas pelo Mídia Ninja, o Mosaico de vozes diversas, as oportunidades de ativismo a partir da COP: 26.




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