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Conheça Outras Pesquisas 

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Desinformação na Comunicação e Negacionismo no Jornalismo Ambiental 

Simão Farias Almeida (Organizador

Desinformação na Comunicação e Negacionismo no jornalismo ambiental é uma obra produzida pelo grupo de pesquisa “Mídia, conhecimento e meio ambiente: olhares da Amazônia” da Universidade Federal de Roraima (UFRR). Nela encontramos artigos que unem temas centrais para refletirmos de modo crítico que a crise climática que enfrentamos não está no futuro, e sim no agora.

O jornalismo ambiental, como é debatido ao longo do trabalho, torna-se uma ferramenta na luta contra a desinformação e na conscientização para evitar o negacionismo climático ao aprofundar estudos, por região, busca a hibridação dos formatos narrativos e trabalha com públicos diversos. Assim, temos um jornalismo educativo que vai além de passar informação, mas possibilita outras tomadas de decisões e de compartilhamento de experiências. Desse modo, honro e agradeço, o convite para prefaciar uma obra que instiga o engajamento e a ética do cuidado capaz de promover mudanças de hábitos.

Fontes na cobertura jornalística do garimpo no portal do Correio do Lavrado: Antes e durante a pandemia de Covid-19

Autora: Emilly Lohanne da Silva Duarte

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EXPOSIÇÃO INTERPRETADA DA POLICRISE DO GARIMPO EM RORAIMA a partir de fontes não oficiais em webreportagens dos portais Roraima em Tempo, Folha Web, G1 Roraima e Correio do Lavrado

Autora: Willians Severino Dias 

A pesquisa analisa como o webjornalismo local aborda a policrise do garimpo em Roraima, focando em fontes não oficiais publicadas nos portais Folha Web, G1 Roraima, Roraima em Tempo e Correio do Lavrado. Utilizando a técnica de "pirâmide deitada", o estudo avalia como esses meios expõem panoramas das crises sociopolíticas, socioeconômicas e socioambientais relacionadas ao garimpo. A análise critica a subordinação discursiva de fontes não oficiais e a ausência de conexão entre fatos e soluções. A pesquisa destaca a necessidade de um jornalismo mais interpretativo e integrador.

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Os estudos socioambientais dos danos ambientais e das mudanças climáticas na Amazônia e em Roraima

Autora: Simão Farias Almeida 

A pesquisa de pós-doutorado oferece a oportunidade de aprofundarmos conceitos e paradigmas com os quais nos debruçamos há anos. Optar pelas epistemologias socioambientais ao tratar dos danos ambientais e das mudanças antropogênicas do clima valoriza o próprio objeto de estudo até porque não é possível desvincular causas naturais e humanas, efeitos na cultura social e na natureza não humana. No nosso caso, a pesquisa a respeito das mudanças climáticas e socioambientais permitiu chegarmos a apontamentos relacionados à masculinidade tóxica, ao negacionismo ambiental e climático que coexistem na sociedade das duas últimas décadas. Ora, a emissão e o acúmulo de gases na atmosfera terrestre e a negação das condições de bem viver dos povos indígenas e dos quilombolas submetidos ao desmatamento e às queimadas das florestas são igualmente tóxicos e impõem crises socioambientais às comunidades e aos sujeitos vulneráveis (Fearnside, 2003).

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Fatos, deformações e distopias ambientais no jornalismo

O presente e-book reúne nossas produções acadêmicas e científicas desenvolvidas em projeto de pesquisa, durante a realização de projeto de iniciação científica (PIBIC/UFRR), do trabalho de conclusão do curso de graduação em Comunicação Social – Jornalismo (CCOS/UFRR) e de disciplinas do Programa de Pósgraduação em Comunicação (PPGCOM/UFRR).

Nosso e-book pretende ser um alerta contra fatos, deformações e distopias desses problemas para o meio ambiente e a natureza. Compreendemos que os temas aqui tratados, não se esgotam nessas páginas, muito menos nossos desafios acadêmicos e de jornalistas ao denunciá-los. Enquanto não jogarmos luzes nos fatores das crises ambientais e climáticas até seu esgotamento, não encontraremos as saídas definitivas aos fatos, a suas deformações e distopias fora de tempo. A esperança urge para o enfrentamento aqui e agora.

“FILHOS DE QUATRO PATAS”: Uma analise da relação de antropomorfizarão de animais em matérias jornalísticas do G1 Roraima 

Autora: Adriana Freitas de Carvalho 

Partindo do ponto de vista que a representação da mídia sobre os animais pode influenciar na opinião e no comportamento das pessoas em relação aos mesmos, o objetivo desta pesquisa consiste em averiguar como as reportagens jornalísticas do portal G1 Roraima constroem o discurso de domesticação e domesticidade entre humanos e animais domésticos. A partir dessa questão geral, faremos um resgate teórico das obras de filósofos e teólogos clássicos e modernos para entender e explicar como o pensamento humano em relação aos animais foi mudando e sofrendo alterações, até chegar à maneira a qual lidamos com eles na atualidade. Em seguida, retomaremos o conceito de jornalismo ambiental, seus princípios, técnicas e objetivos para servir de base de análise do meio ambiente, no que concerne ao espaço ocupado por humanos e animais domésticos e a relação entre animais humanos e não-humanos nesse espaço. A terceira parte da pesquisa consiste na análise do discurso jornalístico de cinco reportagens do portal G1 Roraima para verificar o enfoque dado na relação humano-animal e compreender como a mídia representa esse relacionamento, e se há enfoque antropocêntrico de dominação nessas obras, refletindo sobre os aspectos ideológicos e sociais priorizados pelas notícias escolhidas, e sobre os papéis ocupados pelos animais domésticos na nossa sociedade. 

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Cobertura de crimes contra animais silvestres no jornalismo de Roraima

Autor: Sandeivyde da Conceição Alves 

O presente trabalho pretende estudar a cobertura de jornalismo ambiental em mídias digitais de Roraima que envolva crimes com animais silvestres, problematizando e discutindo o assunto no estado. Apresenta o panorama da mídia digital local, conceitos de ética animal e cidadania ambiental e uma análise dos meios de comunicação Folha Web e G1 RR. A presente pesquisa pretende apresentar um novo modo de fazer jornalismo ambiental, na cobertura de crimes contra animais silvestres, nessa proposta a bioética animal é a principal teoria propositora de novos referenciais para o jornalismo de Roraima. E esse conjunto de teorias e sugestões para esse tipo de cobertura, enriqueceria o conteúdo produzido no estado, os jornalistas e meios de comunicação fariam um produto de maior qualidade e com mais cuidado e além do campo jornalístico, a sociedade ganharia com informações mais completas, pedagógicas e mais éticas.

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Proposta de plano de comunicação para associação protetora de animais

Autor: Adriana Freitas de Carvalho

O objetivo deste trabalho é o desenvolvimento de um plano de comunicação estratégica para a associação sem fins lucrativos Adote um Bichim Coxim, situada na cidade de Coxim, interior do Mato Grosso do Sul. A associação é uma entidade de proteção animal que resgata animais de rua, promove esterilização, adoção consciente e educação ambiental de forma a estimular a castração e evitar o abandono de animais de estimação. Propomos estratégias para que a organização se desenvolva, estreite seu relacionamento com seus públicos e se destaque na comunidade na qual atua. O plano proposto é capaz de mobilizar ações midiativistas nas redes sociais e a cidadania de todos os seres envolvidos por meio da solidariedade e da intervenção social.

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Pesquisa documental da distopia alegórica de mudanças climáticas no jornalismo

Autor: Mairon Compagnon

A distopia imagina a construção de um lugar onde as pessoas vivem em condição de extrema opressão e desespero, despertando o pior lado da humanidade. Dentro desse cenário tortuoso, se encontra um planeta em colapso, impactado pela crise climática e destruído pelos efeitos do aquecimento global e da degradação humana a natureza. Mas e se esse cenário distópico não fosse apenas imaginativo? Podemos estar a caminho da concretização dessa perspectiva no mundo real, afinal, os mesmos passos apresentados nas obras literárias e audiovisuais estão sendo seguidos no mundo real e estampados nas capas dos jornais por meio de alegorias distópicas, por meio das quais os veículos de comunicação ressaltam a idéia de que no futuro os efeitos do aquecimento global serão sentidos em todo o planeta e esquecem de evidenciar que tais mudanças estão sendo sentidas agora. 

Fontes não oficiais vulneráveis ao garimpo: uma análise de webreportagens do Roraima em Tempo

Autor: Willians Severino Dias

Este trabalho tem como objeto de pesquisa o enquadramento de comunidades e sujeitos vulneráveis, instituídas como fontes não oficiais, na cobertura do garimpo, em webreportagens publicadas, no portal de notícias Roraima em Tempo. A pesquisa leva em consideração a indagação de como comunidades e sujeitos vulneráveis (tradicionais, indígenas, garimpeiros) ao garimpo se configuram em fontes não oficiais ou são representados pelos diferentes tipos de fontes, em matérias jornalísticas de portal de notícias do estado de Roraima. Para tanto, considera que a atividade garimpeira refere-se ao desmantelamento de áreas florestais, interferências nos leitos dos rios, afetando a fauna e flora, impactando sujeitos e comunidades vulneráveis.

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Sujeitos e comunidades vulneráveis ao desmatamento em webreportagem do portal G1 Roraima

Autor: Willians Severino Dias

Os efeitos do desmatamento afetam seres humanos, não humanos e ecossistemas, no entanto, a cobertura jornalística deixa de tratar dos impactos e das vulnerabilidades sociais e biológicas muitas vezes. Partindo do método de pragmática do discurso jornalístico de Adriano Duarte Rodrigues (2001) e das discussões a respeito do jornalismo de mudanças climáticas por parte de Simão Farias Almeida (2018; 2017), analisaremos como espécies e sujeitos vulneráveis ao desmatamento são apresentados em webreportagem do portal G1 Roraima. Atestaremos que as comunidades indígenas e ribeirinhas, a fauna e a flora não são, respectivamente, consideradas como fontes de informação e representadas na matéria, apesar de serem vítimas permanentes da degradação ambiental

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Impactos do aquecimento global na biodiversidade do Monte Roraima em notícia-entrevista de blog

Autor: Mairon Compagnon

As entrevistas costumam tratar de temas e fatos por meio de panoramas gerais e particulares de forma noticiosa e pouco aprofundada no webjornalismo. A cobertura das mudanças climáticas não escapa, geralmente, dessa tradição pautada na objetividade jornalística sem a devida contextualização de fatores, efeitos e soluções. A partir de discussões a respeito de análise climática (ARCHER; RAHMSTORF, 2010), jornalismo climático interpretativo (ALMEIDA, 2017) e estudo de caso (YIN, 2010), propomos analisar a entrevista do consultor ambiental Roberto Vámos ao blog Miramundos, valorizando uma interpretação padrão e complexa por parte do entrevistado, sobre a influência do aquecimento global na perda da biodiversidade no Monte Roraima.

Sujeitos e comunidades vulneráveis ao fenômeno El Niño em webreportagem do portal G1 Roraima

Autor: Willians Severino Dias

Os efeitos do El niño alcançam rigorosamente diferentes locais do planeta, incluindo o extremo Norte do Brasil, afetando seres humanos, não humanos e ecossistemas, no entanto, a cobertura jornalística, por vezes, omite causas e efeitos em sujeitos e comunidades vulneráveis ao fenômeno. Partindo do método de pragmática do discurso de Adriano Duarte Rodrigues (2001), das discussões a respeito de fontes e discursos jornalísticos de Maurice Mouillaud (in MOUILLAUD; PORTO, 2002) e de Simão Farias Almeida (2017) acerca de jornalismo de mudanças climáticas, analisaremos como sujeitos e espécies vulneráveis ao El Niño são apresentados em webreportagem do portal G1 Roraima.

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Crises do planeta no jornalismo sobre Roraima

Org. Simão Farias Almeida

O planeta Terra segue enfrentando crises provenientes de fatores políticos, econômicos, culturais, sociais e ecológicos, sobrepostos e híbridos entre si. Nem podemos parar o mundo e nem alcançamos o ritmo no qual ele gira, levando consigo sistemas fragilizados, processos precários e paradigmas incapazes de lidar com as demandas das problemáticas contemporâneas. Edgar Morin (2003, p.43) parece engessar esse panorama quando aponta que a incapacidade de pensar a crise está no fato de ela sempre progredir a níveis cada vez mais planetários. Todavia, denuncia a irresponsabilidade humana, segundo ele, capaz de turvar qualquer entendimento ao não considerar os contextos e a
complexidade configuradores do nosso tempo, provocando assim uma crise de representação generalizada. As crises se constroem, perduram e se aprofundam por meio das ilusões, das incertezas e da banalização do construto interpretativo de seus processos, suas causas e seus efeitos em camadas locais, regionais, nacionais e globais.

A Cobertura Jornalística das Mudanças Climáticas em Roraima 

Org. Simão Farias Almeida

Roraima possui aspectos históricos, geográficos e humanos peculiares no extremo Norte do país. Fazendo fronteira com a Venezuela, país mais setentrional da América do Sul  anhado pelo mar do Caribe e localizado na região situada entre as placas tectônicas sul-americana e caribenha, o estado brasileiro é impactado pelos fenômenos do El niño que acontece na costa do Oceano Pacífico no  Peru e por terremotos de magnitude baixa a moderada. Por um lado, sofre as variações naturais do clima e as alterações geomorfológicas das camadas terrestres. Por outro lado, também é vítima do aquecimento global como qualquer país do mundo.

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