Repórter: Eduardo Haleks
A fim de combater a desinformação e as fakes news que vem sendo disseminadas na sociedade, o grupo de pesquisa Mídia, conhecimento e meio ambiente: olhares da Amazônia (UFRR/CNPq), promoveu debate com a representante do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social, Viviane da Rosa Tavares.
O encontro teve como objetivo discutir formas de identificar e comparar essas problemáticas responsáveis por provocar desconfianças e atacar a democracia. Segundo o coordenador do grupo de pesquisa, Simão Farias, a parceria com o Intervozes tem papel fundamental na luta contra a desinformação.
“É muito importante porque desenvolvemos atividades em comum a respeito da desinformação, fake news e negacionismo. Nosso projeto de pesquisa pretende distinguir esses três conceitos para contribuir em debates pela defesa da informação e do jornalismo”.
A sociedade da informação se depara com uma crise de representação na qual a falta, o excesso, a fabricação e a especulação geram problemas de desinformação, fake e negacionismo. Para a representante do Intervozes, Viviane Tavares, a pressa pela informação atrapalha etapas importantes da apuração.
“Hoje em dia fazer matéria virou um grande desafio porque a gente já não tem mais tempo, então essa urgência muita vezes pode gerar informação menos apurada e checada, e isso não é correto, pois a apuração é essencial para fundamentar a informação correta. Sendo assim, a ansiedade de respostas rápidas contribui para a desinformação”.
O encontro ocorreu no dia 24 de maio e estava previsto no projeto de pesquisa Negacionismo de danos ambientais e mudanças climáticas no cinema e no jornalismo, desenvolvido pelo grupo de pesquisa pelos próximos quatro anos.
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