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ARTIGO DE OPINIÃO

Atualizado: 9 de jan. de 2023


O jornalismo ambiental e a crueldade contra animais silvestres


- Sandeivyde Alves


Roraima é um dos estados brasileiros que faz parte da Amazônia e que também têm fronteiras internacionais, daí a cobertura de crimes contra animais silvestres no estado merece ter mais importância, destaque e qualidade. A Amazônia por ser uma região rica em diferentes e raras espécies, é um dos epicentros mundiais de crimes contra animais; e o Brasil que abriga grande parte da Amazônia é cenário de muitos desses crimes. Diversos animais são roubados de seus habitats, comprados e vendidos ilegalmente, pelos comércios e tráficos ilegais, além disso na região a caça ilegal faz com que vários animais sofram violências e morte.


Os animais no estado sofrem diversas crueldades, além da caça e tráfico, consequências naturais e humanas como queimadas que destroem os habitats e matam espécies. Em 1998, um incêndio florestal ocorrido no estado destruiu cerca de 12 mil km2 de floresta primária, correspondente a aproximadamente 7% da soma dos sistemas florestais de Roraima (176.194 km2); as consequências e o impacto dele para os animais silvestres foram a destruição e modificação da estrutura do ecossistema original, redução da área de sobrevivência e de alimentos de animais, e redução das espécies nativas. Neste contexto e mesmo em tempos sem desastres, o jornalismo de denúncia é importante em favor de seres humanos e não humanos.

O jornalismo ambiental que trata de animais silvestres é um importante aliado para o combate às crueldades animais, porém o jornalismo ambiental em Roraima é pouco tratado pelos veículos de comunicação locais. A temática meio ambiente não é muito frequente, muito menos quando delimitamos para matérias relacionadas a animais silvestres, quando aparecem são temas majoritariamente factuais.


Os jornalistas tratam os fatos apenas descrevendo a forma como aconteceram. As matérias são puramente descritivas no estado, que faz parte da Amazônia brasileira e faz fronteira internacional com dois países pan-amazônicos. Tratar de temas ambientais como tráfico de animais seria relevante para a população local, pois ajudaria a população ensinando o que fazer ou não com a natureza e os animais, colaboraria para a preservação da região amazônica e suas espécies e no combate aos crimes ambientais e demais violências e crueldades cometidas contra eles.

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