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O Grupo de Pesquisa estreia no YouTube com o canal Olhares Amazônia pesquisa


Fotos: Divulgação



A estreia aconteceu em março e contou com quatro lives envolvendo membros do grupo de pesquisa Mídia, conhecimento e meio ambiente: olhares da Amazônia. O grupo já tem o site de notícias e textos acadêmicos desde 2021 e pretende ampliar a divulgação científica dos campos da comunicação e do jornalismo ambiental com o canal do YouTube.


As lives tratam dos temas representações animais, água e sustentabilidade, crises ambientais e climáticas, transmetodologias e comunicação indígena. São resultados de pesquisas de doutorado, mestrado e iniciação científica desenvolvidas na Universidade Federal de Roraima (UFRR), na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e na Universidade Estadual do Mato Grosso (UNEMAT).


A professora Eveline Baptistella da UNEMAT pesquisa a respeito de estudos animais na mídia e no jornalismo. Segundo ela, as lives permitem a conexão de pessoas de diferentes regiões e campos de conhecimento para debater questões atuais como o caso das mudanças climáticas.


“O grupo de pesquisa legitima as vozes da Amazônia que também precisam ser ouvidas, considerando que a concentração de investimentos e oportunidades costuma ser direcionada ao eixo Sul-Sudeste”.

Segundo a professora Antonia Costa da UFRR, a série de lives contribui com o papel social da universidade em transmitir o conhecimento acadêmico para a sociedade.


“O propósito é dar pauta a temáticas ambientais que defendemos como jornalistas e pesquisadores porque adquirimos saberes para serem compartilhados e não guardá-los”. A docente concluiu tese sobre os impactos da construção da hidrelétrica Belo Monte no estado do Pará e tratou do uso sustentável das águas amazônicas na segunda live.


CONVIDADAS – A quarta live realizada ao vivo e com gravação disponível no canal do YouTube teve a participação de comunicadoras indígenas do projeto de pesquisa Comunicadores indígenas e territorialidades amazônicas: o protagonismo na criação de conteúdos para as mídias digitais em Roraima. Elas foram convidadas das professoras Vângela Morais e Lisi Aguiar coordenadoras do projeto e membros do grupo de pesquisa.


Para a jornalista Márcia Fernandes, a comunicação indígena tem o objetivo de compartilhar os saberes e as vivências das comunidades e das lideranças indígenas. Essa comunicação no estado de Roraima teve um pequeno avanço, mas precisa se fortalecer ainda mesmo partindo do trabalho de um pequeno grupo de comunicadores indígenas.


“É importante que pessoas não indígenas conheçam a nossa perspectiva, o nosso olhar dos fatos. Muitas denúncias tendo indígenas como vítimas partem desses comunicadores que falam diretamente de suas comunidades”.

A série de quatro lives está disponível em @olharesamazonia. No mesmo canal, o usuário tem acesso também a vídeo informativo a respeito das mudanças climáticas e a episódios de microssérie de ficção produzidos por estudantes indígenas dos cursos de Comunicação Social e Gestão Territorial Indígena da Universidade Federal de Roraima. Outras lives estão programadas no canal do grupo de pesquisa envolvendo jornalismo ambiental e em rede.


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